Textos & Artigos

O cinema na sala de aula
Estratégias de trabalho com filmes em sala de aula

 

 

Sala-de-cinema-Casablanca
Você não precisa estar no cinema mas pode criar um
clima de cinema que seja favorável ao trabalho com
os filmes. (Na foto, sala de cinema apresentando seqüência
do clássico filme “Casablanca”, estrelado por Humphrey Bogart).

A utilização de filmes em sala de aula depreende etapas prévias a apresentação da produção como já pudemos verificar em outros artigos e também elementos que permitam a utilização dos conteúdos e referências demonstrados a partir da película em trabalhos e avaliações. O elemento mais importante está relacionado, no entanto, a aplicação do filme durante as aulas, ou seja, como o professor pode orientar a ação dos alunos para que os melhores resultados possíveis possam ser atingidos.

Nesse sentido cabe, novamente, a recomendação de um planejamento prévio através do qual o educador tenha clareza quanto aos objetivos relativos à utilização do filme; se a produção será utilizada na íntegra ou apenas alguns trechos da mesma (e quais seriam, nesse caso as seqüências selecionadas); qual a relação entre o filme e os conteúdos que estão sendo trabalhados em sala de aula; que elementos principais devem ser destacados antes, durante e depois da apresentação da película; e, obviamente, as atividades que serão realizadas em função da utilização do filme em correlação de forças com as aulas sobre os temas trabalhados na produção, os materiais didáticos de apoio ao curso além de outros referenciais que eventualmente sejam pedidos ou sugeridos como ponto de apoio para as discussões e projetos fomentados.

Imagem-do-filme-A Lista-de-Schindle
Sempre trabalhe filmes que estejam associados aos conteúdos
escolares que estão previstos em seu planejamento e,
de preferência, defina a utilização de produções cinematográficas
no início do ano, como parte dos recursos e referenciais previstos
em sua programação. (Na foto, seqüência de “A Lista de Schindler”,
de Steven Spielberg).

Pensando nisso, os próximos passos relativos à utilização de filmes em sala de aula descritos nesse artigo referem-se à estruturação das aulas quanto às estratégias e metodologias que farão parte das aulas. O que se quer, a princípio, é que as aulas sejam dinâmicas e atraentes para os estudantes. Para que isso ocorra é necessário que se organizem atividades que façam com que o educando participe ativamente dos procedimentos. Trabalhar com pequenos grupos e em situações de simulação da realidade são quesitos importantes para que os filmes possam ser discutidos e gerem produção escrita.

Organização é outra palavra fundamental quando pretendemos trabalhar com grupos de estudantes; todos os detalhes de encaminhamento das atividades têm que ser apresentados antecipadamente para os estudantes. Aulas expositivas são importantes antes de o filme ser apresentado ou logo depois da amostragem dos mesmos.

Aulas expositivas que são apresentadas antes do uso dos filmes têm o propósito de traçar um panorama geral do tema que está sendo estudado. Através dessa prévia dos conteúdos apresentados em aula o educando tem condições de comparar textos utilizados, informações disponibilizadas pelos professores, artigos de revistas especializadas, referências de jornais ou revistas de grande circulação com os filmes.

Imagem-do-filme-Frankenstein
Associar os filmes a recursos adicionais às aulas, como
artigos de jornais, revistas, materiais obtidos na internet,
leitura de livros paradidáticos, música ou literatura
reforça ainda mais o trabalho de conteúdos na escola
(Na foto, “Frankenstein”, com Robert De Niro, baseado
na clássica obra literária de mesmo nome da inglesa Mary Shelley).

O professor tem que assumir o compromisso de disponibilizar os recursos e mobilizar os alunos não apenas através de seminários, centralizando as ações, mas também, atribuindo responsabilidades e mobilizando os alunos através de atividades que se desenvolvam durante suas aulas que antecedem o uso dos filmes.

Quando os filmes antecedem as aulas expositivas, a função do uso das películas é diferenciada em relação ao caso anteriormente apresentado. Os filmes são utilizados como recurso de chamamento dos educandos ao tema, têm o propósito de despertá-los para os temas em questão, introduzem o assunto em aulas.

Mesmo nesse caso torna-se necessário que os professores procurem orientar as atividades no tocante ao filme, indicando caminhos, lançando questionamentos antes da apresentação do filme, pedindo maior atenção quanto a determinados aspectos da história representada ou intercedendo nos momentos que considere apropriados (se necessário, parando a apresentação do filme em vídeo ou DVD).

Não é recomendável que os estudantes façam anotações durante a apresentação do filme, isso dispersa a atenção dos mesmos para os detalhes da trama, do cenário, dos figurinos e de outros elementos representativos que podem ser utilizados pelo professor em suas atividades posteriores.

Imagem-do-filme-Dois-filhos-de-Francisco
Os filmes também podem e devem ser utilizados para o exame
de questões sociais. Esse trabalho deve inclusive levar os professores
a discutir os temas a partir da noção de mundo dos alunos,
estimulando uma participação mais ativa dos mesmos nos
estudos. (Na foto, seqüência do filme “Dois filhos de Francisco”,
produção nacional de grande repercussão entre o público e a crítica).

As aulas expositivas que transcorrerem depois da apresentação devem ser utilizadas para referendar os pontos importantes disponibilizados pelo filme, aprofundar o assunto e introduzir idéias que tenham passado despercebidas, sem que tenham sido mencionadas; novamente, cabe ao professor utilizar os recursos complementares para que suas aulas sejam elucidativas, interessantes e para que a atenção e a participação dos educandos seja contínua.

Se o professor considerar necessário os trechos mais importantes podem ser apresentados mais vezes, depois que as discussões e debates, assim como a redação sobre o material fílmico, já estiverem em curso durante as aulas.

A proposta de trabalho em pequenos grupos tem o objetivo de fazer com que os educandos troquem idéias entre si, despertem uns nos outros a atenção quanto a aspectos que não foram percebidos, discutam questões propostas pelo professor e escrevam sobre o que viram.

A idéia de simulações como proposta de ação nas aulas depois da apresentação do filme tem o propósito de aproximar os temas apresentados nos filmes da realidade vivida pelos alunos, tornando o assunto em questão ainda mais pulsante e vivo para os mesmos. Ambientar as aulas em situações como uma redação de jornal, uma estação de rádio, uma organização não-governamental ou uma secretaria de governo pode estimular os estudantes e fazer com que o resultado final dos trabalhos seja ainda mais interessante.

 

FONTE: https://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=825

 

 

 

O cinema como recurso para a compreensão da violência

Fernanda Martins França
Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams


 

 


Ao se analisar a história da educação é possível perceber que o século XX foi um momento de grandes mudanças para o ensino: surgiram novas e diferentes filosofias de ensino; mudou-se o papel da escola, que agora, além de ensinar conteúdos acadêmicos, é vista como um local extremamente importante para a socialização. Na maior parte dos países o ensino passou a ser um direito de todas as crianças e uma obrigação do Estado, o que fez com que houvesse uma ampliação da diversidade na sala de aula. Percebe-se que o trabalho dos educadores ficou mais complexo, mas, ao mesmo tempo, vimos o surgimento de novas tecnologias que se mostraram ferramentas muito úteis na sala de aula, tais como: televisão, vídeo, computador, internet entre outras.

Sabemos que todas essas tecnologias são recursos que auxiliam o processo de ensino-aprendizagem em vários momentos, cabendo aos professores decidir quando e como utilizá-las, dependendo do objetivo que desejam alcançar. Nesse texto, entretanto, gostaríamos de explorar especificamente algumas possibilidades de utilização de filmes no ensino do combate e prevenção da violência. O filmes, nesse caso, são extremamente úteis, já que permitem aproximar os estudantes, na sala de aula, à realidade dos envolvidos em situações de violência - vítimas, agressores e testemunhas -, sendo muitas vezes a primeira forma de contato dos alunos com a complexidade das questões que permeiam um relacionamento violento. Dessa forma, os filmes podem ser utilizados como recursos importantes no treinamento de profissionais que atendem pessoas vítimas de violência e seus agressores, tais como: policiais, advogados, médicos, enfermeiros, psicólogos etc.

O LAPREV tem utilizado filmes em diversas atividades educacionais, por exemplo: curso de graduação em Psicologia (UFSCar) na disciplina "Intervenção com Vítimas de Violência"; capacitação de professores para identificar abuso sexual infantil (Brino & Williams, 2003), capacitação de Conselheiros Tutelares (Silva & Williams, 2004), curso de Direitos Humanos aberto à comunidade (Williams, 2001). Adicionalmente os filmes têm sido utilizados nos projetos de intervenção, como por exemplo, com agressores conjugais (Cortez, Padovani & Williams, 2005), com mulheres agredidas (Padovani, Silva, Gasparoto & Williams, 2001), com mulheres e adolescentes abrigados na Casa-Abrigo Gravelina Terezinha Lemes (Williams, 2003), e com estudantes de primeiro grau em palestras informativas sobre prevenção da violência (Williams, 2004).

Para tal propósito, reunimos uma lista com filmes que abordam diversos tipos de violência (por exemplo, violência doméstica, violência sexual, abuso sexual infantil, violência institucional, bullying) e elaboramos uma análise desses filmes, apresentando dados técnicos, sinopse, uma crítica resumida do ponto de vista psicológico e palavras-chave que identifiquem o(s) tipo(s) de violência(s) abordada(s). Esperamos que essa análise possa ser útil para diversos profissionais que se vêem com a difícil tarefa de ensinar, trabalhar e intervir na questão da violência.

Para finalizar, a despeito da questão educacional, cabe um comentário sobre a apreciação do cinema enquanto arte e sua notável capacidade de nos emocionar, revoltar, fazer rir (o que é fundamental), fazer chorar... Por isso, nós do LAPREV, somos cinéfilos.


 

Nossas Sugestões de Filmes

Referências

-Brino, R. F., & Williams, L. C. A. (2003). Capacitação do educador acerca do abuso sexual infantil. Interação em Psicologia, 7 (2), 1-10.

-Cortez, M. B., Padovani, R. C. & Williams, L. C. A. (2005). Terapia de grupo cognitivo-comportamental com agressores conjugais. Estudos de Psicologia, 22 (1), 13-21.

-Padovani, R.C., Silva, J. M. D., Gasparoto, M. C. P., & Williams, L. C. A. (2001). Atendimento em grupo a mulheres agredidas pelo parceiro. Resumos de Comunicação Científica da XXXI Reunião da Sociedade Brasileira de Psicologia, 1, 271-271.

-Silva, J. M. D., & Williams, L. C. A. (2004). Proposta de capacitação de conselheiros tutelares. Resumos de Comunicação Científica da XXXIV Reunião da Sociedade Brasileira de Psicologia, CD-Rom.

-Williams, L. C. A. (2001). Uma questão de direitos da mulher: O combate e a prevenção da violência doméstica. Em: Felicidade, Norma (Org.). Caminhos da cidadania: Um percurso universitário em prol dos direitos humanos (p. 79-88). São Carlos: EDUFSCar.

-Williams, L. C. A. (2003). Lições de Gravelina: Violência fatal contra a mulher. Revista Olhar, n. 5-6, 124-133.

-Williams, L.C.A. (2004). Violência e suas diferentes representações. Em G.C. Solfa (Org.). Gerando cidadania: Reflexões, propostas e construções práticas sobre direitos da criança e do adolescente. (pp. 141-153). São Carlos: Rima.


 

 

Fonte: https://www.ufscar.br/laprev/pg003.html

 

Alunos e professores amigos no Facebook?

 

De olho no universo escolar, a empresa de Zuckerberg criou um 'manual de conduta', mas o uso de redes sociais não é unanimidade nas escolas. Por Tory Oliveira. Ilustração: Nina Moraes

Os professores são o novo alvo do Facebook, rede social que, com sete anos de vida, reúne pelo menos 750 milhões de usuários em todo o mundo – no Brasil eram 6 milhões em 2010, data do último dado oficial. De olho no universo escolar, a empresa de Mark Zuckerberg criou uma espécie de “manual de uso”. Gratuito para download, o guia Facebook for Educators (disponível ainda apenas em língua inglesa) traz 18 páginas com orientações e possibilidades de uso em sala de aula elaboradas por dois consultores em educação e tecnologia, Linda Fogg Phillips e Derek Baird, além do psicólogo BJ Fogg. A proposta chega no momento em que as questões ligadas à internet estão em efervescência na escola. Afinal, as redes sociais devem ou não ser usadas para fins educativos?

A polêmica é grande. Inclusive, em países com altíssima difusão das redes sociais, como os Estados Unidos. Para se ter uma ideia do imbróglio, o estado norte-americano do Missouri aprovou uma controversa lei que, em tese, restringe a interação entre professores e alunos em redes sociais. Apelidado de “Ato Amy Hestir de Proteção ao Estudante”, a lei proíbe que professores mantenham conversas on-line não públicas com alunos, como acontece no chat do Facebook ou via Direct Message no Twitter, por exemplo.

No Brasil, o terreno também é arenoso, já que ainda não existe uma legislação específica para a internet. No caso das redes sociais, há um contrassenso. Embora seja comum professores “adicionarem” seus alunos – e vice-versa –, na maioria das escolas Facebook, Orkut ou MSN são programas bloqueados. É possível ignorar que essa comunicação exista e separá-la do ambiente escolar? “Vivemos em uma sociedade em que estar conectado é parte da vida de todas as pessoas. A aproximação entre alunos e professores nesse contexto é possível e válida, mas é preciso pensar que tipo de relação estabelecer. Afinal, a mediação da relação entre professores e alunos é profissional”, aponta Lilian Starobinas, doutoranda da Faculdade de Educação da USP e pesquisadora da Escola do Futuro. A especialista acredita que as redes sociais podem ser usadas como ferramentas pedagógicas. Além de ajudar os alunos a fazer uso consciente da rede, o professor poderia encontrar maneiras de agregar valor educacional ao uso da rede social, como, por exemplo, a criação de um perfil de personagem histórico no Facebook para interagir com os alunos.

O GUIA
Dividido em sete capítulos, o manual traz orientações que vão desde a elaboração de uma política específica para uso de redes sociais na escola até explicações que desmistificam o funcionamento da rede. No documento é possível encontrar informações detalhadas sobre o que é “perfil”, “página” e “grupo”, além de orientações sobre configurações de privacidade.

De acordo com Linda Phillips, autora também de Facebook for Parents (Facebook para Pais), “a necessidade de um guia específico que abordasse as preocupações dos educadores e ensinasse como utilizar o Facebook dentro do processo educacional era óbvia”. Lilian Starobinas ressalta que o professor precisa saber claramente a maneira de atuar nas redes sociais: “Conhecer tanto a dinâmica dos relacionamentos quanto da circulação da informação”.

REGRAS NA REDE
Conhecer melhor ferramentas como o Facebook é uma preocupação das escolas que estão buscando se conectar com as novas tecnologias. Renata Americano, coordenadora pedagógica do Fundamental I da Escola Viva, conta que, principalmente no caso dos alunos mais novos, a instituição particular localizada em São Paulo recomenda ir com calma. “A gente não tem como gerenciar tudo isso”, explica.

A necessidade de se interar sobre as redes sociais levou a escola a buscar uma consultoria jurídica no assunto. Além de conversar com os pais dos alunos, a recomendação estabelecida foi que os professores não adicionassem alunos como “amigos” em seus perfis pessoais – para os que já haviam feito isso, o pedido foi que removessem os alunos da rede de amizades virtuais. Segundo a coordenadora, a medida é cautelar. “Não somos contra a tecnologia, mas o Facebook ainda é um espaço que estamos tentando entender”, esclarece.

Também localizada em São Paulo, a escola Stance Dual optou por não restringir a interação de professores e alunos via rede social. A escola trabalha com ferramentas da internet e costuma realizar atividades com os estudantes nesses espaços há cinco anos. Apenas o MSN é bloqueado. No começo do ano, foram comprados 26 laptops para serem usados também dentro da sala de aula. Por conta disso, a escola realizou um treinamento com todos os professores, orientando-os sobre o uso das ferramentas disponíveis na rede. “É uma forma de os professores também participarem dessa formação do aluno”, defende Cláudia Mandaio, assistente de tecnologia de informação da instituição.

Apesar de não ser uma política oficial, a coordenação da Stance Dual apenas recomenda que os professores criem perfis específicos para se comunicarem com os alunos no ambiente virtual, o que evitaria a exposição da vida pessoal do educador. Foi o que fez a professora de Teatro, Barbara Araújo, ao adotar a ferramenta como suporte para a construção do roteiro de uma peça teatral. A princípio, as duas turmas do 9º ano do Ensino Fundamental optaram por escrever o roteiro com a ferramenta de edição de texto oferecida pelo Google – o Google Docs. Entretanto, como não tinham o costume de utilizar o Docs, os estudantes acabavam não interagindo entre si ou com a professora.

A solução partiu de uma aluna, que sugeriu o Facebook. Depois de criar um perfil só para a função, Barbara criou um grupo- para as classes. “Todo mundo pode escrever, participar e editar, vira um texto realmente coletivo”, analisa. Além disso, a professora aponta que o uso do Facebook agilizou a produção: “Antes precisava digitar, ler, imprimir. No Facebook eu tenho a resposta na hora, porque os alunos estão sempre lá”. No entanto, a educadora admite que a experiência não teria sido tão positiva, caso ela tivesse compartilhado seu perfil pessoal. “O Facebook ainda é um jogo entre o público e o privado”, reflete.

Como usar o Facebook
Baseado em compartilhamento de informação e comunicação, permite controlar o acesso ao seu perfil. Basta clicar em “Conta”, “Configuração de privacidade” e escolher quem pode visualizar seus dados pessoais, o que você posta no mural ou suas fotos.

Nesta mesma seção, é possível tornar o controle mais específico e escolher quais tópicos todos podem ver (por exemplo, informações de contato como e-mail) e quais você gostaria que ficassem privados (como fotos da família).

Caso você adicione seus alunos em seu perfil pessoal, é possível controlar o que eles poderão visualizar do seu perfil. Existe uma ferramenta para impedir pessoas específicas de interagirem com você ou de ver suas informações no Facebook. Clique em “Conta”, “Configuração de Privacidade” e “Listas de Bloqueio”.

O controle também funciona sobre quem pode “marcar” suas fotos ou posts. Se você não deseja que a marcação apareça, remova-a da foto e do vídeo. Isso também impede que ela apareça em seu perfil.

A rigor, apenas maiores de 13 anos podem criar uma conta no Facebook. A regra também vale para o Brasil. É possível denunciar a existência de perfis com idades falsas por meio de um link disponível dentro da rede social. Uma vez denunciado, o perfil fake é deletado pela empresa.

Até o usuário completar 18 anos, o perfil funciona de maneira ligeiramente diferente – ele não aparecerá em resultados de busca pelo nome da pessoa em sites como o Google e suas atualizações só poderão ser vistas pelos amigos ou amigos de amigos.

 

© 2012 Todos os direitos reservados.

Crie um site gratuitoWebnode